terça-feira, 27 de setembro de 2011



                                                                       
          
     O Nazifascismo

           Até a Primeira Guerra Mundial o otimismo da “Belle Époque” imperava na Europa, sendo reflexo do pensamento econômico liberal.
Todos acreditavam no desenvolvimento ilimitado do capitalismo. Somente os socialistas se opunham a esse “otimismo liberal”, tendo uma visão pessimista da situação. Segundo eles, as crises do sistema capitalista eram inevitáveis. Os socialistas viam como única solução para os problemas sociais a implantação de uma sociedade onde todos seriam donos dos meios de produção. Isto somente seria conseguido através de uma Revolução.
A Europa do entre guerras era um campo aberto para essas idéias revolucionárias, uma vez que a crise provocava o aumento dos conflitos sociais. Por isso, assistimos no imediato pós-guerra a uma série de movimentos de esquerda, contestadores da ordem vigente. Houve também o fortalecimento da ação sindical.
A situação era de convulsão geral e as sociais dirigentes, assim como as classes médias, se julgavam ameaçadas. Os valores liberais começaram a ser contestados. Os governos mostravam-se impotentes frente às crises econômicas que aguçavam as insatisfações sociais e pauperizavam exatamente aqueles setores da sociedade que mais se agarravam aos valores liberais: as classes médias (pequena burguesia).
Isto ocorreu particularmente na Alemanha e na Itália, onde o liberalismo não se consolidara. Os setores sociais predominantes defrontavam-se com grupos revolucionários que lhes ameaçavam o poder. É, na medida em que a crise acentuava os conflitos sociais, provocando amplo colapso na vida econômica e o avanço da classe trabalhadora, os capitalistas sentiram a necessidade de uma autoridade central forte que agisse de acordo com os seus interesses. Era preciso evitar a Revolução Socialista. Era preciso esmagar as forças militantes das classes trabalhadoras. Foi então que os capitalistas recorreram ao fascismo.

Além disso existem mas dois tipos de artigos principais que são o importantes pro seu crescimento eles são:

  •  O Fascismo e nazismo.

            Frequentemente - mas incorretamente - usado como sinônimos....
O nazismo é geralmente considerado como uma forma de fascismo, mas o nazismo, em contraste com o fascismo, viu o objetivo do estado no serviço de um ideal daquilo que o estado supostamente deveria ser: as suas pessoas, raças, e a engenharia social destes aspectos da cultura com o fim último de uma maior prosperidade possível para eles às custas de todos os outros.
Por seu lado, o fascismo de Mussolini continuou fiel à ideologia de que todos estes fatores existiam para servir o estado e que não era necessariamente no interesse do Estado servir ou manipular algumas daquelas características. O único objectivo do governo sob o fascismo era autovalorizar como a maior prioridade da sua cultura, simplesmente sendo o Estado em si, quanto maior a sua dimensão, melhor, pelo que se pode dizer que se tratou de uma Estadolatria (idolatria do estado)governamental. Enquanto o Nazismo era uma ideologia metapolítica, vendo a si mesmo apenas como uma utilidade pela qual uma condição alegórica do seu povo era o seu objectivo, o fascismo era uma forma sinceramente anti-socialista de Estatismo que existiu por virtude de e com fins em si mesmo. O movimento Nazista falou da sociedade baseada em classes como o seu inimigo e pretendia unificar o elemento racial acima de classes estabelecidas, enquanto que o movimento fascista tentou preservar o sistema de classes e sustentou-o como a fundação de cultura estabelecida e progressiva.
Este teorema subjacente fez os fascistas e nazistas de então verem-se como parcialmente exclusivos entre si. Hoje, no entanto, esta diferença não é patente na terminologia, mesmo quando usada num contexto histórico.



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